O Lorde do Vulcão e o Prego das Sombras

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O Lorde do Vulcão e o Prego das Sombras
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O Lorde do Vulcão e o Prego das Sombras

O Lorde do Vulcão e o Prego das Sombras
O Lorde do Vulcão e o Prego das SombrasNameO Lorde do Vulcão e o Prego das Sombras
Type (Ingame)Item de Missão
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DescriptionUm pergaminho tecido que retrata a lenda do herói Traore, uma história favorita entre as crianças de Nanatzcayan.
Essa é uma parte da história da luta do Lorde do Vulcão contra o povo das tribos.
Se fôssemos começar do começo, o contador de histórias poderia ter passado setenta dias e noites ao lado da fogueira para terminá-la e, ao fim, as crianças poderiam ter caindo na terra dos sonhos por conta do longo conto — ninguém ouviria a melhor parte do final.
Assim, vamos pular um pouco das... Vamos chamá-las de "partes menos importantes aos ouvintes".
Ao invés disso, deixem-nos falar sobre o Lorde do Vulcão e o Prego das Sombras que paira sobre os Veios Sulfurosos:

Nossa história se desenvolve numa época quando grandes bestas saíram dessa terra e quando o Grande Vulcão de Tollan vazio foi ocupado pelo sombrio Lorde do Vulcão.
O Grande Vulcão já foi a habitação de grandes dragões e pouco mais precisa ser dito sobre essa questão. Mas quando eles se foram em meio às chamas, sua moradia foi tomada pelo maléfico Lorde do Vulcão.
Ninguém sabe como tal Lorde se parecia, mas os anciões tribais que viram tudo dizem que era um gigante preto e roxo com a forma de uma salamandra. Em tempos antigos, algumas pessoas confundiam salamandras com dragões, mas hoje todos sabem que uma salamandra é apenas isso.
Enfim, o Lorde do Vulcão dominou as terras de Natlan, cometendo incontáveis atos vis. Ele se banhou nas fontes termais no meio do mar, fazendo o Povo das Termas ficar cheio de poluição, e ele soprou um vento cheio de fagulhas aos Descendentes das Copas. No seu pior, ele até engoliu o Coletivo da Fartura inteiro! Isso teria sido realmente problemático se os Tantakassauros dos guerreiros da tribo não tivessem rompido seu estômago enquanto ele dormia e escapado.
Contudo, esse fez toda coisa nefasta que você poderia imaginar, resultando em sofrimento para todas as tribos.
Neste dia, ele deitava no vulcão, olhando para sua forma sombria... e um novo e maléfico pensamento surgiu.
"Ah, é tão escuro aqui embaixo do vulcão, até mais escuro do que uma noite sem lua! Não consigo nem ver meu próprio corpo."
"Eu soube que o vale dos Filhos dos Ecos ao leste é lar de incontáveis pedras preciosas. Se eu pudesse engolir todas aquelas gemas brilhantes, então me estômago brilhará intensamente como o céu estrelado mesmo no mais escuro dos lugares."
Após dizer isso, ele se virou, tendo decidido o fazer.
Mas o Lorde do Vulcão foi grande demais, e ele deixou passar que um pequeno esquilo-voador ouvira suas palavras.
O pequeno Esquilo-Voador se apressou para contar a história a um Afídio de Flogisto voador. O Afídio voou alto e contou tudo que sabia a um Rinoceronte de Pescoço Longo enquanto pastava, que então contou a um Tepetlissauro que era seu melhor amigo. Esse Tepetlissauro, por sua vez, era o companheiro Sauriano do ancião dos Filhos dos Ecos, Traore.
E assim, o Ancião Traore ouviu de seu companheiro sobre a trama do Lorde do Vulcão para tomar as gemas.
Esse era um momento terrível para os Filhos. Seu guerreiro mais forte, Sundjatta, e seus companheiros haviam seguido o herói Tenoch à ilha no oeste distante para impedir a besta gigante sombria, e não podia batalhar contra o Lorde do Vulcão.
Então, Traore e os guerreiros protegendo a tribo buscaram a ajuda do Wayob da tribo, pois todos na tribo sabiam que o Wayob simbolizava toda a sabedoria e almas notáveis.
Sob a orientação do Wayob, Traore elaborou um jeito de lutar contra o Lorde do Vulcão, então ele e os soldados se prepararam para levar a derrota até ele.

O Lorde do Vulcão fez o vulcão expelir uma fumaça densa, se ocultando nas sombras. Foi com tal fanfarra que ele se aproximou do vale dos Filhos dos Ecos.
Quando ele chegou aos Veios Sulfurosos, viu um pequeno membro da tribo de pé lá, como se estivesse há muito aguardando sua chegada. Era Traore.
Traore disse, "Ó, Lorde, ó, Lorde do Vulcão, há muito ouvimos sobre sua partida. Há muito tempo acreditamos que sua forma majestosa deveria por direito ser adornada com nossas melhores gemas. Por isso, construímos especificamente uma câmara de pedra e colocamos todas as nossas gemas nela."
Agora, o Lorde do Vulcão pensou, como esses humanos fracotes saberiam que ele veio tomar as gemas deles?
Todavia, ele era o poderoso soberano! Era necessário se preocupar com tais questões? Assim, ele seguiu alegremente Traore até a câmara de pedra, apenas para pausar em confusão quando viu a câmara.
Pois o portão até o lugar era de tamanho humano, pequenos demais para uma salamandra preta gigante!
"Essa é a câmara?" O Lorde do Vulcão expeliu ar quente em descontentamento. "Como eu deveria entrar?"
"Infelizmente, lorde, é culpa da nossa preparação. Pois somos humanos insignificantes, incapazes de construir grandes palácios para conter sua forma magnífica. Mesmo assim, você ainda pode colocar a mão dela. Os tesouros estão lá para você pegar," disse Traore.
"Mas eu não posso ver o que há dentro, seu espertinho. Está querendo aplicar um golpe no seu soberano, não é? Hah! Acha que não vejo como vocês devem ter escondido um mecanismo que causará um ferimento em meu braço?"
"Por favor, não se preocupe, lorde," Traore disse. "Veja! Entrarei na câmara primeiro, então você seguirá. Caso haja uma armadilha para lhe ferir, ela não me aniquilará primeiro? Nossa tribo ama gemas imensamente e teme a morte tanto quanto — certamente não faríamos tal sacrifício."
Verdade, pensou o Lorde do Vulcão. Esses pequenos tribais sempre amaram suas vidas, não? Por que mais ele preparariam um tributo de gemas mesmo antes dele ter chegado?
E assim, Traore entrou na câmara de pedra, apito dourado em mãos, e o Lorde do Vulcão estendeu seu braço em seguida.
De fato, havia pilhas de gemas na câmara. Traore colocou joias e minérios na mão do Lorde do Vulcão, e o punho do Lorde ficou cada vez maior... Até que excedeu o tamanho da porta da câmara!
E nesse momento—
Traore soprou seu apito dourado.
Os guerreiros tribais, esperando em uma emboscada perto da câmara de pedra, oraram que seu Wayob revelasse seu poder lá na hora. E o Wayob, tomando emprestado quatro pregos — três longos e um curto — do povo da tribo, os soprou em direção ao Lorde do Vulcão.
Os quatro pregos absorveram o poder do Wayob e a carne e sangue do povo da tribo, crescendo conforme voavam, se transformando em quatro pregos de Flogisto titânicos.
Apenas então o Lorde percebeu ter caído numa armadilha, e amaldiçoou em seu coração os astutos tribais. Mas sua mão, tão cheia de gemas, não podia mais ser aberta. Não havia como retirá-la da câmara de pedra.
Um prego! Dois pregos! Três pregos!
Os três pilares de pedra menores prenderam seu braço preto como piche nos Veios Sulfurosos.
Mas antes do último e maior pilar de pedra conseguir cair, o Lorde do Vulcão, cerrando seus dentes, arrancou seu próprio braço e fugiu.
Aquele braço negro foi deixado preso ao chão como uma sombra, que é por isso que os longos pilares cristalinos dos Veios Sulfurosos são conhecidos como Pregos das Sombras.
Quando ao mais longo e maior Prego das Sombras, ele não caiu completamente na terra, pois o Lorde do Vulcão já havia fugido antes disso. Entretanto, contanto que o Prego das Sombras permaneça suspenso sobre os Veios Sulfurosos, o Lorde do Vulcão jamais ousaria se aproximar novamente dos Filhos dos Ecos.
E essa é a história de tal Lorde e dos Pregos das Sombras.

Quanto a Traore, que corajosamente se usou como isca, como ele escapou da câmara, agora que estava bloqueada pelo braço do Lorde do Vulcão?
Ora, ele deve ter dominado alguma habilidade maravilhosa, claro. Afinal, há muito mais lendas sobre ele após essa...

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